Algo extravagante, irreverente, diferente, sentimental, frio, revoltante, sexy, real, simples e composto. O abstracto está em todos nós, mas só alguns o conseguem tornar concreto.

09
Jan 09

 

Desde que me lembro de existir que me faço regularmente esta pergunta: "Estará o nosso destino traçado por alguém? Será que temos algum tipo de poder na escolha do nosso futuro?". É uma pergunta intrigante, que me consome.

Sem certezas de nada, gosto de pensar que sou em quem traça o meu destino, gosto pensar que aquilo que sou hoje foi ás minhas custas e não porque foi determinado por alguem. Gosto da sensação de Liberdade, gosto de acreditar que sou livre.

Realmente, se o meu destino tivesse sido traçado por alguém qual seria o meu papel neste mundo? O que é que eu andaria aqui a fazer? Limitar-me a seguir as linhas traçadas por algo ou alguém? Ser uma especie de 'paresita' que se limita a seguir algo traçado por qualquer tipo de ser ou coisa? NÃO. Penso que se existo é porque estou aqui realmente a fazer alguma coisa, não só para existir por existir, mas para decidir o meu destino, fazendo as minhas escolhas livremente. 

Sei que poderá não ser assim, mas se eu descobrisse que alguem tinha traçado um destino para mim, e que era assim que eu o iria cumprir sem poder modificar nada, acho que desvalorizaria a minha existência.
Defendo que somos aquilo que criamos, que temos aquilo para que trabalhámos. Que fazemos todos os dias o nosso destino.
Talvez a minha personalidade um pouco independente e 'revolucionaria' me faça pensar desta forma. Acredito plenamente no que digo.
A verdade é que não suporto ter a sensação que tenho alguém acima de mim, que decide a minha vida. 
No entanto, não defendo que tudo está totalmente condicionado, mas também não defendo que somos totalmente livres. Acho que há um meio termo.
Defendo há acontecimentos que condicionam as nossas acções, mas nós temos a capacidade de ser livres contrariando esses mesmos condicionamentos.
Como diz Jean Paul Satre: "Estamos sós e sem desculpas". 

publicado por Isabel Sanchez às 22:10
sinto-me: Livre
música: Amy Macdonald - This is the life

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