Algo extravagante, irreverente, diferente, sentimental, frio, revoltante, sexy, real, simples e composto. O abstracto está em todos nós, mas só alguns o conseguem tornar concreto.

03
Abr 09

Entre a confusão e a dessarumação cá de casa (devido às mudanças) acabei por encontrar um livrinho, muito pequenino, com uma letra redondinha de primária. Era um diario antigo, muito antigo dos tempos em que eu ainda andava no 3º ano. Derreti-me ao lê-lo, parece tudo tão distante e ao memso tempo tão próximo :X

Nele estão escritas as minhas primeiras paixões, aqueles namoros inocentes sem consequências, tão saudaveis, tão puros, tão bonitos, estão escritas também as minhas primeiras desilusões, estão escritas os primeiros traços da minha personalidade de hoje. Recordei os tempos de infância como algo longiquo, mas feliz. Muito feliz. Recordei, recordei, recordei. E no final reparei que tinha ficado a conhecer-me melhor. Ou então a lembrar-me como era ... 
Acho que já me tinha esquecido de quem realmente sou, e de onde vem este meu feitio.
E agora, sinto-me mais pacífica que nunca.

A Infância é na realidade, uma das fases mais importantes da nossa vida, é nela que se encontram as raízes da nossa personalidade. É nesta fase que nos formamos. Pequenos acontecimentos acabam por ser intrepretados de uma forma que nos define. A infância é a nossa raiz, é o nosso ser primordial.

publicado por Isabel Sanchez às 17:48
sinto-me: Nostalgica

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